Animais falantes, power up’s monstruosos, inovação no gameplay, chuva de inimigos, chefões à la Metal Slug e uma história “mucho loca“. Misture tudo isso num “jogo de navezinha” e temos Sine Mora.
Se você foi criança nos anos 80 ou 90 deve se lembrar dos grandes clássicos do gênero Shoot ‘em up ou “jogos de navezinha”, como eram conhecidos por aqui. Sine Mora traz de volta o “climão” de games como R-Type, Gradius, Life Force e Darius, mas claro, com uma boa rapaginada nos gráficos e no gameplay.
Nesta análise vamos conferir os pontos fortes e fracos desse jogo, que está disponível para Android, iOS, Playstation 4 e Vita, PC e Xbox.
História não tão empolgante, mas quem se importa?
Tudo acontece no planeta fictício de Seol e seu governo soberano Layil. A guerra começa por um motivo simples: Ronotra Kross teve seu filho morto pelas tropas do império sith Layil e então foi atrás de vingança.
Esse é o plot que precisamos para dar partida à nossa aventura no planeta Seol.
Não temos uma história genial, mas é o suficiente para sair destruindo naves do império do mal a torto e a direita. Cá entre nós: precisa mesmo de um motivo para causar um monte de explosões num game? Eu acho que não…
Slow Motion e super poderes
A quantidade de super poderes em um game desse estilo tem que ser bem variada, não acha?
Em Sine Mora não temos tantos assim, mas existem super poderes bem bacanas que são adquiridos durante as fases, como por exemplo, o Slow Motion, de longe o melhor super poder do jogo. Com ele é possível desviar de emboscadas e ter a capacidade de sobreviver muito mais tempo em uma batalha contra os chefes de fase. Mas tome cuidado, pois ele não é infinito.
Temos também um escudo que é ativado assim que você sofrer algum tipo de ataque. Ele dura por poucos segundos, mas pode ser muito útil.
E por último, mas não menos importante, temos o poder especial nas nossas naves. Em cada fase temos naves diferentes, o que significa especiais diferentes. Esses especiais são específicos para te ajudar em cada fase, tornando as batalhas um pouco mais fáceis.
Já vi isso em algum lugar
Animais metálicos gigantes e super bem armados. Te lembrou alguma coisa? Certamente quando vocês virem esses chefes pela primeira vez, lembrarão do bom e velho Metal Slug.
É nessas lutas que vemos o ápice de diversão e podemos dizer: “até que valeu a pena ter comprado esse jogo”. A tela se torna um carnaval, brilhos coloridos para todos os lados e uma máquina gigantesca para acompanhar as suas sambadas entre os glitters para não morrer.
Os cenários são muito bem construídos e, combinados com essas lutas épicas, tornam o jogo extremamente bonito e elegante.
A trilha sonora é o que menos agrada e tenho certeza que você não irá lembrar de nenhuma música do game após a jogatina…
Cadê a minha vida? Sou imortal?
Não temos uma barra de vida em Sine Mora, mas isso não significa que você seja imortal. Na verdade, é aí que está o diferencial deste game em relação aos outros jogos do gênero.
O que temos é um contador que fica no centro da tela. Toda que você destrói um inimigo, o tempo sobe e toda vez que você é atingido, o tempo desce. Então não desvie dos inimigos, os destrua! Dependendo do tipo e tamanho do inimigo, o tempo ganho é diferente, podendo ser menor ou maior. Tome cuidado com os chefes: se você for atingido, pode ser a última vez. E claro, quando o contador zera você morre.
Nostalgia certa
Se você é fã de jogos no estilo “navezinha”, Sine Mora é um compra quase que obrigatória na sua coleção.
O game conta com visual bem estiloso, e tem umas sacadas de gameplay que tem “prendem” por muito tempo na missão de destruir coisas. Além disso, seu clima nostálgico acerta em cheio os corações dos retro gamers de plantão.
Apesar da história ser meio “whatever” do início ao fim, ela não atrapalha, e nem deixa o jogo menos divertido. E não podemos esquecer que existem outros modos de jogo, garantindo um bom fator replay.
O game só não é muito indicado para quem não é fã do gênero.