Regras de etiqueta para usar o celular (sem se tornar um babaca)

Os smartphones afetam profundamente nossas vidas e a forma como nos relacionamentos com as pessoas, por isso é importante adotar algumas regras de etiqueta em seu uso, para que ninguém saia ferido pelo caminho.

Hoje em dia é fácil ser grosseiro ou displicente com as pessoas que nos cercam enquanto usamos esses aparelhinhos. E com um novo ano chegando, não há momento melhor para repensarmos nossos hábitos, buscando uma forma mais harmônica de nos relacionarmos com a tecnologia.

Fique ligado(a) em nossas dicas, e descubra que é possível curtir bastante seu smartphone, sem se tornar um babaca.

etiqueta do celular

1. Não segure seu smartphone o tempo inteiro

O lugar do telefone é dentro do bolso. Ou talvez da bolsa, da mochila… não importa. Mas, não na sua mão.

Usar como desculpa que o aparelho é muito grande também não vai colar, ok?

Se o objeto de desejo fosse uma carteira, ao invés de um telefone, você acharia bacana todo mundo sair carregando e exibindo sua carteira na mão por aí o tempo todo? Fazer isso com o smartphone faz menos sentido ainda.

Ao ficar segurando seu celular enquanto conversa com outras pessoas, você demonstra que não está inteiramente ali. É indelicado de sua parte e constrangedor para a outra pessoa. Então vamos nos ajudar a sermos pessoas mais educadas, mantendo o telefone guardado sempre que possível!

2. Use a função “Não perturbe”

É melhor usar a função “Não perturbe” do que apenas colocar o telefone para vibrar. Ela silencia totalmente o telefone, assim ele não irá distrair você ou outras pessoas ao vibrar.

No modo “Não perturbe” é possível configurar exceções para determinados contatos, ou para um número que liga repetidamente, por exemplo. Usar o modo “Não perturbe” é a melhor prática.

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3. Explicar é educado

Se você precisa realmente usar seu telefone, seja para atender uma ligação importante ou procurar um local no Google Maps, é muito educado de sua parte comunicar isto àqueles que estão ao seu redor.

Mas lembre-se, você deve interromper o momento apenas se for irremediável. Não use esse argumento para ficar vendo cada mensagem que chega nos seus grupos do WhatsApp.

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4. Interromper uma conversa é uma das maiores faltas de educação possíveis

Imagine a seguinte situação: você está conversando com alguém pessoalmente, e aí chega uma outra pessoa e te chama para conversar também.

Você deixa de conversar com a primeira ou pede para a segunda aguardar um pouco?

Pois é… o mesmo serve para o celular: se você está conversando com alguém pessoalmente, isto significa que a pessoa deixou tudo de lado para tratar daquele assunto com você, naquele momento.

Portanto, não interrompa esse momento com o impulso de atender o celular. Até porque, 99% das vezes, o motivo da ligação é qualquer coisa, menos algo verdadeiramente urgente.

Nota do editor: eu já presenciei uma diretora de grande empresa interromper uma reunião importante para atender uma ligação de sua filha adolescente que precisava de ajuda para escolher sua nova cor de cabelo. É mole? cow

5. Se desconectar da rede por um tempo faz bem para você

Dar um tempinho do uso da tecnologia comprovadamente melhora o seu bem-estar. E não precisa ir para o campo, apenas fazer intervalos todos os dias.

Se for sair para um jantar a dois, experimente deixar o celular em casa uma vez… É só avisar às pessoas mais importantes que naquele determinado horário você não poderá atender ligações.

No Brasil quase não se usa, mas deixar um recado no correio de voz é muito útil para isso!

Você pode fazer a diferença

Lembre-se que apenas você mesmo será capaz de resolver os conflitos entre as prioridades, mas a educação está em primeiro lugar.

Com um pouco de bom senso e paciência é possível resolver esses dilemas modernos se muitos sacrifícios, e, no final das contas, ninguém quer ser a pessoa mal educada de quem os outros falam pelas costas. É ou não é?

E você, o que faz para conciliar o uso do seu smartphone com os seus relacionamentos pessoais? Tem alguma dica quente? Deixe aí nos comentários! Nós queremos saber.

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